A Ilha de Paquetá é um bairro do Rio de Janeiro que fica na Baía de Guanabara e, como não há pontes ligando ao continente, a única forma de chegar é indo de barca pela Baía.
A chegada é na Praça Pintor Pedro Bruno, que projetou o local. Na ilha de Paquetá há muitos pontos turísticos.
Outros passeios que você pode fazer por lá:
Pedalinho, aluguel de caiaque ou canoa, passeio de trenzinho. Tudo em torno de R$ 10 a R$ 30 reais.
Veja um mapa da Ilha de Paquetá na imagem (Você também pode conferir o mapa da ilha, aqui).
Ou caso queira se guiar pelo Google maps, o mapa da ilha de Paquetá que eu fiz está aqui.
O que fazer na Ilha de Paquetá – Pontos turísticos
Chegando na ilha você decide a melhor forma de dar uma volta para conhecê-la.
Pode ser a pé – como a ilha é pequena, ela pode ser tranquilamente percorrida em algumas horas.
Foi o que nós fizemos e foi bem tranquilo. Na ilha tem vários banquinhos com sombra para sentar, caso queira descansar.
Você também pode alugar uma bicicleta na Rua Furquim Werneck. Custa R$5 a hora ou R$25 para passar o dia inteiro.
Além da bicicleta, que é a forma mais usada, se não for a pé, tem o quadriciclo.
Em vez de seguir a rua em frente às barcas, nós viramos à esquerda para dar a volta na ilha. Seguem na ordem os pontos que visitamos.
Casa da Moreninha
Uma casa bonitinha e toda rosa, com grades brancas. Tem uma placa na frente da casa indicando “Casa da Moreninha”.
Ali foram gravadas as cenas externas da trama da Globo (A Moreninha é um livro de romance em que a TV Globo se inspirou para fazer as novelas que foram gravadas em 1965 e 1975 em Paquetá).
É uma propriedade particular, portando é apenas um ponto para foto.
Cemitério dos Pássaros
Hoje, o espaço é usado pela comunidade para enterrar seus pássaros de estimação, por isso existem covas pequenas no lugar.
Parece ser um lugar bonito, mas preferimos passar direto.
Se você for visitar, seguindo a Rua das Gaivotas (da casa da Moreninha seguindo para dar a volta na ilha) entre na Rua Manoel Macedo.
Localização: Rua Manoel de Macedo, ao lado do Cemitério de Paquetá.
Visitação: Permanente
Parque Darke de Mattos
Para chegar no Parque Darke de Mattos em Paquetá. Seguimos o mapa e as placas indicativas até dar num portão grande e em frente das palmeiras em um gramado à beira da praia (muito bonito!).
O parque Darke de Mattos possui banheiros e bebedouro, árvores e muita vegetação.
Tinha uma família fazendo piquenique no gramado (lá é um lugar bem gostoso para isso).
Tem uma pracinha em uma parte mais alta e trilhas, mas não fizemos.
O parque Darke de Mattos estava bem arejado e gostoso. Vimos uma árvore envolvida por tricô colorido e um coreto com uma árvore enorme no centro, dois pontos ótimos para tirar foto.
Esse foi um dos lugares mais bonitos que visitamos na ilha de Paquetá, principalmente o Mirante Boa Vista no morro da Cruz, de lá tem uma vista linda!
Para chegar lá, depois de passar por um contêiner branco vire à direita, haverá uma escada de pedra que vai dar em alguns corredores abertos até dar no Mirante.
Vimos muito miquinhos pelo caminho.
Acho que tinha muito mais a ser explorado, mas como não sabíamos em quanto tempo veríamos tudo, corremos um pouco.
Localização: entrada pelo portão localizado na esquina da praia José Bonifácio com a rua Luís de Andrade.
Visitação: Entrada franca – Diariamente, de 8h às 17h.
Casa de José Bonifácio
José Bonifácio de Andrade e Silva, teria residido nesta na casa de 1829 a 1831. Também é uma propriedade particular, dando apenas para tirar foto do lado de fora.
Localização: Praia José Bonifácio, 199
Ponte da Saudade
A ponte da Saudade em Paquetá é famosa.
O que a maioria das pessoas fazem ao sair da barca (inclusive eu na primeira vez que fui a Paquetá) é seguir direto pela Rua Furquim Werneck até chegar na Praia José Bonifácio.
Nela está a Casa de José Bonifácio, a praia e a ponte da Saudade. É uma ponte azul mais parecendo um píer.
E ao lado dela fica a Pedra dos Namorados – diz a lenda que quem conseguir jogar uma pedrinha sobre a Pedra dos Namorados sem deixar ela cair no mar ganhará muita sorte no amor, casando-se e sendo feliz.
Localização: praia José Bonifácio, em frente ao nº 31, projetando-se sobre o mar.
É nessa praia que você encontra os pedalinhos, caiaques e canoas para alugar.
Pedra da Moreninha
É um mirante em cima de uma pedra cujo acesso se dá por uma escada e uma pontezinha. O Mirante é conhecido por esse nome, por ser citado no livro.
A vista é muito bonita, de frente para a Baía, e vale a pena tirar umas fotos. Foi um dos lugares que mais gostei da ilha além do Parque.
Localização: final da Praia da Moreninha na ilha de Paquetá, com acesso por escada e ponte de madeira.
Quando voltar da Pedra corte caminho por uma pracinha que tem bem pertinho, ela dá na Rua Dona Polucena, você sai da praça e desce em direção à Rua Padre Juvenal que no fim dela estão os outros pontos a serem visitados.
Praça de São Roque
Seguindo a Rua Padre Juvenal você vai ver logo a Capela de São Roque, o padroeiro da ilha.
É bem bonitinha, e na cor azul e branca. Fica na Praça de São Roque, onde tem o Poço de São Roque, que também tem uma lenda de amor, e o Coreto Renato Antunes.
Tudo em frente à praia, deixando ainda mais bonito o lugar.
Localização: Praça de São Roque
Visitação: A Capela só está aberta aos domingos para a missa semanal de 8:30h.
Casa das Artes
Seguindo uma pequena rua perto da Praça de São Roque, do seu lado esquerdo está a Casa das Artes em Paquetá, o centro cultural de Paquetá.
Além de uma biblioteca, funciona em seu quintal o Arte & Gula Café, que serve lanches simples.
Nos fundos tem uma escadinha de azulejos coloridos com uma varandinha gostosa e super diferente.
Localização:Praça São Roque, 31
Visitação: O centro funciona de quinta a domingo, das 10h às 17h.
Depois entramos na Rua Maestro Anacleto até chegar na Rua Praia dos Tamoios e seguimos por ela.
Parque dos Tamoios
Um espaço verde com uma pracinha para crianças e um monumento em homenagem a Carlos Gomes, frequentador de saraus na ilha.
Cercado por flores e árvores, com colunas brancas e teto aberto em azul.
Localização: Na praia dos Tamoios, por volta dos números 700/800
Árvore Maria Gorda
A árvore Maria Gorda em Paquetá é um baobá centenário (árvore nacional de Madagáscar e o emblema nacional do Senegal) bem grande – 7 metros de circunferência – de origem africana.
Localização: Praia dos Tamoios em frente ao nº 425
Canhão de Saudação a Dom João VI
Um canhão que fica em cima de uma pedra no meio da rua. Ele fazia parte de uma bateria de canhões usada para saudar a chegada do rei a partir de 1808.
Localização: No meio da rua, na praia dos Tamoios, em frente ao nº 341
Caramanchão dos Tamoios
Arquitetura de Pedro Bruno, um espaço bonito e decorado também com flores em uma estrutura aberta de frente para a Baía de Guanabara.
Localização: Na Praia dos Tamoios, em frente ao nº 137
Caramanchão dos Tamoios
Igreja do Senhor Bom Jesus do Monte
Bem pertinho das barcas (aqui já demos a volta na ilha). Tem um jardim grande na frente.
Localização: Praia dos Tamoios, 45
Horário de visitação: De segunda a domingo das 7:00 às 17:00
Dicas:
Lembre-se de passar repelente, nós fomos em maio e eu fui picada na perna toda.
Também é bom sacar dinheiro, algumas coisas são pagas em espécie, mas nos restaurantes e lojas aceitam cartão.
As praias de Paquetá são impróprias para banho.
Meu celular não tinha muito sinal em Paquetá. (Tim)
Pontos altos: Pedra da Moreninha e Parque Darke Mattos.
Onde comer em Paquetá
É na Praia dos Tamoios onde se concentram os restaurantes mais visitados. Segui uma indicação da internet e fomos comer no:
Quintal da Regina
Rua Dr. Lacerda, 18 Ilha de Paquetá – Rio de Janeiro. Horário: De 11h à 00, fechado nas terças.
Uma casa Laranja espaçosa que fica em uma rua perto do Caramanchão dos Tamoios.
Tinha fila quando chegamos, colocamos o nome na lista e demos uma olhada no cardápio.
O prato mais barato era R$ 25. O restante estava na faixa de R$ 35, 40. Esperamos uns 30min.
O atendimento foi bem mais ou menos, toda hora faltava alguma coisa e eu tinha que levantar pra pegar, pois nunca vinham na mesa, mesmo chamando.
O lugar estava bem cheio, mas deixou muito a desejar. Os pratos não estavam ruins, mas não eram saborosos, nenhum deles.
Esperamos mais de 1h sermos servidos e o prato da minha mãe veio bem depois, provavelmente porque esqueceram. Além disso o prato do meu irmão estava frio.
Pedimos o peixe empanado com purê de batatas e arroz com legumes R$ 25, macarrão a carbonara R$ 37, um arroz com frango desfiado R$ 25 e duas linguiças artesanais com uma farofinha e tomate inteiro R$ 25 com guaraná de 2 litros R$ 11
Terminamos às 15hrs e fomos andar por ali perto até a barca das 16h chegar.
Em frente à estação haviam algumas barraquinhas vendendo lembrancinhas.
Na volta, para fechar o dia, vimos golfinhos na Baía de Guanabara além de um lindo pôr do sol.
Como chegar em Paquetá
A única forma é usando as barcas. Elas partem da Praça XV no centro da cidade.
Fomos de ônibus, descemos na Av. Rio Branco e andamos até as barcas, foi bem rapidinho e tranquilo.
Você pode usar o app da Moovit para saber qual a melhor opção de onde você está.
Outra opção é pegar o metrô e descer na estação Carioca, que sai na Av. Rio Branco.
A viagem dura cerca de 70 minutos. Nos finais de semana a saída acontece a cada 1h30min.
Fomos no horário de 8:30 e chegamos lá por volta de 9:30 e foi suficiente para ver tudo que queríamos.
O último horário (sentido Rio) é às 23h, nós voltamos na barca das 16h e chegamos por volta das 17:30, horário bom para sair visto que à noite pode ser perigoso naquela região das barcas.
Confira os horários e as tarifas das barcas para Paquetá aqui.
Conclusão:
Adoramos passar o dia na Ilha de Paquetá no Rio de Janeiro. É um programa bem diferente.
É incrível como parece estar fora da grande Rio de Janeiro. Um lugar simples, pacato e super charmoso.
Vale a pena fazer um passeio romântico ou em família.
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